Muitos anos depois percebi-a "ter um corpo que não lhe pertencia"
Nos últimos tempos "peguei-me" com dois machos: não conseguindo ou não querendo argumentar pelo facto de ser mulher, não interessa, a arma mais poderosa que encontraram foi a agressão verbal ao meu corpo.
Tal não me incomodou absolutamente nada pelo simples facto de compreender as suas limitações emocionais a este nível e eu estar mais do que tranquila com o meu corpo. Estão em campos diametralmente opostos na minha relação de afetos porém não pude deixar de "sorrir-me" pelo padrão comum.
Claro que não é só deles pois tal vem descrito em qualquer manual de auto-ajuda tipo "como ser um bom machista na gestão de conflitos com elas"
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Ao caminhar pelas ruas, Malèna desperta a atenção de todos, o desejo de homens e a inveja das mulheres. Elas odeiam Malèna, tanto por não serem como ela, quanto por verem seus maridos atraídos e deslumbrados pela deusa de cabelos castanhos.
As mulheres da vila, aproveitando a oportunidade de desforra, pelo passo condenável de Malèna, unem-se e a agridem, humilhando-a, acabando por expulsá-la da cidade. A cena de humilhação começa com a retirada de Malèna do hotel, arrastada pelos cabelos, por mulheres furiosas.
A beleza, neste filme, é subversiva por incitar o ódio, causando, com isso, a própria destruição. Provoca o ressentimento das mulheres, a cobiça dos homens. Para quem possui um belo corpo, um belo rosto, tal dom converte-se em mal, e não em bem. Tornatore, com esta visão, subverte o conceito que a beleza vem recebendo na tradição ocidental. No ocidente, o belo é sinônimo de bom, é respeitado, admirado, mas raramente odiado. Os sentimentos de inveja devem ser sublimados, e jamais confessados.
in A beleza subsersiva
Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni